O conceito de imortalidade, intrínseca aos membros da Academia Piauiense de Letras, se evidencia mais fortemente na comemoração de uma data tão marcante. A cada geração, permanece o ideal de lutar pela constante valorização da literatura e das artes piauienses. Ao comemorar seu centenário, neste mês de dezembro, a Academia celebra não só sua história, mas também abre caminho para o que virá.
Essa história será contada no Museu da Academia, que está sendo instalado no prédio onde funciona a sede própria da instituição. Segundo o presidente da APL, Nelson Nery Costa, uma reforma completa na estrutura da Casa de Lucídio Freitas está sendo finalizada, mantendo toda sua fachada e traços arquitetônicos. “O prédio está passando por uma reforma para abrir espaço para que as peças e o acervo que pertencem à Academia sejam expostos. Além disso, novos ambientes estão recebendo estrutura com mais conforto para os acadêmicos e visitantes”, afirma.
É nesse museu que ficarão expostas à apreciação as pinturas, manuscritos, edições de livros históricas, objetos pertencentes a imortais, fotografias, a galeria dos imortais, mobiliário e tudo que tem ajudado a compor esses cem anos de viva história.
Ao passo em que conta seu passado, a Academia celebra também o futuro que está construindo, principalmente através de sua produção literária. Com duas coleções de livros a pleno vapor, os acadêmicos demonstram que a longevidade não diz respeito a apenas saúde física, mas principalmente a se manter ativo, servindo a uma causa. “Exemplo disso é Celso Barros Coelho, decano da instituição, com quase a mesma idade da APL e produzindo incessantemente”, ressalta Nelson Nery.
Na programação do centenário estão sessão solene na Assembleia Legislativa, proposta pelo deputado João de Deus, instalação do Museu da Cultura Literária Piauiense, lançamentos de livros da Coleção Centenário, missa, solenidade de entrega da Medalha do Centenário, posse da nova diretoria, lançamento da Coleção Cem Anos, com obras que falam dos fundadores e história.
