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Infecções devem ser alvos de investigação para evitar partos prematuros

Infecções devem ser alvos de investigação para evitar partos prematuros

Segundo um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS), realizado em 2018, cerca de 15 milhões de bebês nascem antes do fim da gestação, a cada ano, e isso representa 10% do total de nascimentos no mundo. No Brasil, a prematuridade é considerada, pela OMS, uma das principais causas de morte de crianças nos cinco primeiros anos de vida. Dentro deste quadro, onde há prematuridade extrema, quando o parto acontece com menos de 28 semanas, trata-se de uma situação mais comum do que parece, por isso, os médicos reforçam a necessidade das gestantes seguirem rigorosamente o pré-natal.

Infecções estão entre as principais causas de partos prematuros e devem ter atenção redobrada durante o pré-natal.  De acordo com o ginecologista e obstetra do Sistema Hapvida, José Ferreira Gomes, elas representam a segunda maior causa. O médico lembra que os exames de rastreio do pré-natal são de extrema importância, para evitar o problema.

“Por vezes são repetitivos e exaustivos, porém extremamente importantes na prevenção”, acrescenta.  Segundo ele, há casos em que as gestantes já tiveram uma gravidez anterior com um parto prematuro e isso também é uma causa comum de novos partos prematuros. Outra causa muito comum são miomas ou alterações anatômicas do útero, como útero bicorno, por exemplo, no qual o feto acaba por não ter espaço para se desenvolver e à medida que vai crescendo ocorre um trabalho de parto prematuro.

A incompetência istmo cervical, que é quando o colo do útero da paciente é curto, também é uma causa comum para o problema do parto prematuro. “Infelizmente muitos pré-natais deixam passar batido o problema que pode ser detectado com um exame de medida do colo do útero. E quando descoberto a tempo tem solução; uma cerclagem, que é um procedimento cirúrgico simples pode resolver”, explica o especialista.

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