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Focos de incêndio tiveram alta de 120% no Piauí em julho

Focos de incêndio tiveram alta de 120% no Piauí em julho

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) relativos a julho de 2022, apontam que o Piauí registrou 561 focos de incêndio, representando um incremento de 120% no comparativo com o mês anterior.

Com a chegada do BR-O-BRÓ, aumentando a temperatura e reduzindo a umidade do ar, cresce a preocupação quanto a uma prática ‘cultural’ nociva: a queima irregular do lixo.

O biólogo e coordenador de Engenharia e Meio Ambiente da Raiz, empresa vinculada ao Grupo Natus Ambiental, Rafael Marques, alerta para a necessidade da destinação correta dos resíduos sólidos, especialmente nesse período.

Com o cuidado evita-se danos ao meio ambiente e ocorrências que podem culminar na mortandade de animais e até mesmo de humanos. “Como nós sabemos, o Piauí apresenta um clima semiárido e durante os meses de setembro, outubro, novembro e dezembro, há uma grande incidência de incêndios. O próprio INPE no ano passado registrou um grande número de incêndios no Piauí, em que o Estado ficou em segundo entre os Estados nordestinos em foco de incêndios, isso pode ser em decorrência do descarte irregular de resíduos, seja na própria queima cultural desse resíduo pela população”, pontua.

Ele acrescenta que, além de poluir o ar, essa prática pode causar incêndios florestais e até mesmo no próprio descarte irregular desses resíduos, uma simples garrafa de vidro, ou um caco de vidro com a incidência da luz solar, com a vegetação seca, devido ao período, pode sim causar um foco de incêndio. “E esse foco pode atingir proporções maiores e causar mortandade de animais, das plantas e até mesmo causar prejuízos financeiros e mortes humanas”, comentou Rafael Marques.

No Piauí, o Grupo Natus Ambiental atua há mais de 12 anos, promovendo a destinação adequada dos resíduos, trazendo soluções alinhadas ao meio ambiente e aos parâmetros dispostos na legislação. “Para evitar isso a população deve realizar a destinação correta desses resíduos, seja destinando a coleta pública ou a empresas devidamente licenciadas e essas serão responsáveis por destinar esses resíduos em áreas regulares, como os aterros sanitários”, orienta o biólogo Rafael Marques.

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