A abertura do mercado de energia solar em Teresina é uma vertente que ganhará força com o projeto Solaris, planejado e executado pela Secretaria Municipal de Juventude. É através desse projeto que 60 jovens serão capacitados para construírem e procederem a manutenção das placas que transformam a energia solar em elétrica. Segundo o secretário da Semjuv, Zé Filho, é uma oportunidade para que os jovens possam adentrar ao mercado de trabalho.
O edital, que deverá ser lançado em breve, prevê inicialmente a formação de duas turmas, cada uma com 30 alunos, com aulas teóricas e práticas. O curso é inédito na capital e permitirá uma oportunidade para que os jovens sejam inseridos em um mercado que cresce mundialmente. “Esse curso vai oferecer uma grande oportunidade a essa população. É um mercado que está se expandindo e a intenção é fazer uma capacitação de qualidade para que esses jovens possam ser imediatamente empregados no mercado”, destaca Zé Filho.
As vagas são destinadas a pessoas com idade entre 18 e 29 anos e com renda familiar de até dois salários mínimos. As aulas devem começar em outubro e, ao final do curso, os jovens apresentarão a placa que construirão utilizando os conhecimentos adquiridos. Essa placa será instalada no prédio do CEU Norte (Centro de Artes e Esportes Unificados Vieira Toranga) para que forneça parte da energia necessária para o funcionamento do prédio.
A Prefeitura de Teresina pretende passar a utilizar a energia solar em seus prédios administrativos num projeto a médio prazo e já busca alternativas de financiamento. Esse sistema fotovoltaico com a utilização de energia limpa e renovável é benéfica para o meio ambiente e ainda auxiliará na diminuição dos gastos públicos.
Como funciona
A placa solar reage com a luz do sol e produz energia elétrica (energia fotovoltaica). Os painéis solares, instalados sobre o telhado, são conectados uns aos outros e também ao inversor solar, equipamento que converte a energia solar dos painéis fotovoltaicos em energia elétrica. A energia que sai do inversor solar vai para o “quadro de luz” e é distribuída para a casa ou empresa, e, assim, reduz a quantidade de energia que se compra da distribuidora. Ela pode ser usada para a TV, computador, máquinas e qualquer equipamento elétrico.
O Secretário Nacional de Estruturação do Turismo, Henrique Pires, anuncia o aumento de 122% no número de municípios piauienses incluídos no Mapa do Turismo Brasileiro. Ao todo, o Estado tem 77 cidades inseridas atualmente no documento. Os dados do mapa estão sendo divulgados pelo Ministério do Turismo e são de fundamental importância para a elaboração de ações integradas, destinação de verbas e trabalho de capacitação que o órgão federal possa desenvolver nos próximos dois anos no Estado.
“O Piauí teve um crescimento espetacular em relação aos mapas dos anos anteriores. O Brasil também teve o maior crescimento dos últimos três mapas, e isso foi resultado de um trabalho forte da secretaria. Então, quando um município é incluído no Mapa do Turismo isso é um credenciamento para receber recursos não só para infraestrutura, mas também para capacitação, divulgação, para desenvolver planos integrados de desenvolvimento do turismo sustentável. Essa é uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento do turismo brasileiro, elogiada inclusive pelo Tribunal de Contas da União, fato que destacamos”, afirma Henrique Pires.
Até o ano passado, o Piauí tinha apenas 35 municípios incluídos no mapa. Após o trabalho de captação da secretaria junto a municípios e o Estado, outros 43 foram inseridos. Ao todo, o Estado possui sete polos: Aventura e Mistério, das Nascentes, das Águas, Histórico Cultural, Teresina, Costa do Delta e das Origens.
O agrupamento em polos segue critérios de identidade histórica, cultural, econômica e/ou geográfica comuns. Esses municípios também devem ser limítrofes ou próximos uns dos outros, facilitando a cooperação entre eles na tentativa de potencializar o desenvolvimento regional. Todos esses municípios, para serem incluídos no mapa, devem possuir órgão destinado ao desenvolvimento da área do turismo, orçamento e também se comprometerem junto ao ministério com ações em parceria.
“Estar no Mapa do Turismo é pré-condição para que o município possa receber recursos do Ministério do Turismo em várias áreas. Além disso, mostra que o município tem uma estrutura mínima, com um órgão ou departamento, com orçamento dedicado ao turismo”, explica.