Autor: Francy Teixeira

A modalidade de atendimento remoto, oferecida pelo Hapvida desde o início da pandemia, recebeu mais uma inovação de atendimento: Portal de Teleconsulta. A funcionalidade está disponível para os clientes por meio do site: https://www.hapvida.com.br/teleconsulta.

Por meio do portal, é possível realizar consultas de Urgência e Consultas eletivas. Após o login no Portal, basta escolher a opção desejada. As consultas eletivas são com hora marcada e atenderão, nesse primeiro momento, as especialidades: Clínico Geral, Pediatria, Infectologia, Hematologia, Psiquiatria, Neurologia, Endocrinologia e Gastroenterologia.

No Portal, o cliente tem acesso à receita, atestado, prescrição de exames de sua consulta realizada. Também é possível avaliar a consulta, no fim do atendimento. Para acessar o serviço de teleconsultas, é preciso ter a biometria facial cadastrada. Caso o cliente não possua, o cadastro pode ser feito no primeiro acesso, dentro do portal.

Durante o último ano, mesmo em período pandêmico, o Hapvida já superou a marca de mais de 500 mil teleconsultas realizadas em todo o Brasil. É fundamental que, principalmente em período chuvoso, quando outras viroses são comuns, o paciente se resguarde de estar exposto aos riscos das unidades de saúde.

A inovação é um dos pilares do Sistema Hapvida e é grande aliada para a saúde das pessoas. “Investir em tecnologia é investir na qualidade de vida. Não medimos esforços para que os clientes recebam o melhor atendimento, de forma prática e segura, e esse novo portal é um exemplo disso”, afirma Ney Paranaguá, sócio da Maida.health, healthtech do Sistema Hapvida.

De acordo com José Luciano Monteiro Cunha, diretor corporativo de Telemedicina do Sistema Hapvida, é promover mais conforto e segurança ao beneficiário, que pode ter acesso às consultas no conforto de casa.

“Utilizamos tecnologias digitais totalmente seguras que permitem aos médicos, por meio de técnicas específicas de exames, avaliar o paciente e tomar condutas como prescrição de medicamentos e exames. Nossos profissionais estão muito bem treinados para receber nossos pacientes e cuidar deles”, ressalta dr Luciano.

Sobre o Sistema Hapvida

Com mais de 6,6 milhões de clientes, o Sistema Hapvida hoje se posiciona como um dos maiores sistemas de saúde suplementar do Brasil presente em todas as regiões do país, gerando emprego e renda para a sociedade. Fazem parte do Sistema as operadoras do Grupo São Francisco, RN Saúde, Medical, Grupo São José Saúde, além da operadora Hapvida e da healthtech Maida. Atua com mais de 38 mil colaboradores diretos envolvidos na operação, mais de 15 mil médicos e mais de 15 mil dentistas. Os números superlativos mostram o sucesso de uma estratégia baseada na gestão direta da operação e nos constantes investimentos: atualmente são 45 hospitais, 198 clínicas médicas, 46 prontos atendimentos, 175 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial.

A preservação da saúde mental neste momento de enfrentamento ao novo coronavírus deve ser uma preocupação de todos. Na entrevista com o psicólogo do Sistema Hapvida, Carol Costa Júnior, ele fala sobre os reflexos do estresse e da pressão que a pandemia da Covid-19 tem causado na maioria das pessoas, sejam elas profissionais da área da saúde ou não. Um dos aspectos importantes neste momento em que a prática do home office se tornou necessária e mais frequente é ter um momento reservado para o descanso. O profissional também apresenta algumas dicas para tentar amenizar a pressão pela qual toda a sociedade tem passado.

Por que as pessoas sentem culpa quando tiram um momento de descanso no seu dia a dia?
Carol Costa Júnior – Na verdade, as pessoas têm andado cada vez mais preocupadas e mais apressadas. Então, nesse ritmo, no que é cobrado, hoje o dia não tem mais vinte e quatro horas, né? Parece que o dia tem pouquíssimas horas, é tudo ao mesmo tempo agora, quando você pensa que não, a manhã já acabou, a tarde já se foi e já é um outro dia. É como se tudo estivesse acelerado. E se de repente, você que tem as suas obrigações, você que é cobrado, em algum momento você tira um descanso, algo do tipo é como se você freasse esse ritmo, o que causa uma impressão de que você está perdendo tempo ou que você não está rendendo, não está sendo produtivo, ou seja, algo ficou pra trás. Na verdade, é uma impressão de que se dá justamente pelo ritmo louco e a cobrança cada vez maior. Essa cobrança que não para, de forma alguma, em cima do que a pessoa produz no dia a dia. Então, cada vez que você respira, é como se você estivesse perdendo tempo e algo que você poderia estar produzindo e você não está naquele momento. E essa produção é o tempo todo, toda hora, infelizmente.

O estresse causado pela pandemia da Covid-19 aumentou essa necessidade?
Carol Costa Júnior – O estresse já existia antes, mas estamos vivendo uma situação de grande preocupação e de muita expectativa, o que aumenta a ansiedade. Essa cobrança acelerada do mundo em que a pessoa só produz, já existia. Com a pandemia aumentou o medo, o receio, a preocupação e faz realmente com que tudo isso cresça. Não só por estarmos lidando com o inimigo invisível, o que já aumenta a ansiedade, pois não vemos, mas sabemos que ele existe e que ele mata. Ou seja, o inimigo que começou na Ásia, cruzou fronteiras, cruzou oceanos e agora é uma realidade em todo o mundo. Isso já é para pessoas mais sensíveis uma causa de grande ansiedade e consequentemente evoluir muitas vezes para uma depressão. Infelizmente. E aí existem vários componentes em saúde mental que nesse momento precisam ser trabalhados. Para que a gente possa viver mais e melhor e interagir com essa demanda problemática que é uma pandemia. É um momento de incertezas. Muitas coisas que eram tendências agora são uma realidade, como o ensino a distância, o comércio virtual e outras adaptações.

Qual é o benefício imediato de se programar as pausas de descanso?
Carol Costa Júnior – Obviamente que a importância de se ter uma rotina é fundamental para você. Se você está o tempo todo no mercado de trabalho, há uma cobrança muito grande no seu trabalho, você esquece um pouco da sua família, vida pessoal, lazer e tudo tem que ser equilibrado. Temos sim que começar a programar o tempo, organizar no sentido de que todas as outras esferas da vida também sejam contempladas. Precisamos de momentos de relaxamento, momentos de atividades prazerosas, dar atenção aos nossos amigos, cônjuges, isso é ter saúde mental. A partir do momento que você não consegue mais ter isso, uma parte da sua vida vai ficando debilitada, vai precisando de atenção. E aí, imagine que se eu estou só mergulhado no trabalho, eu vou ter problemas familiares, vai me trazer estresse, angústia, isso também vai refletir no meu trabalho. Então, é muito interessante que se tenha aí uma programação dessas pausas, porque também o ócio é produtivo. Está sem fazer nada, também é interessante.

O descanso contribui para a produtividade? Como?
Carol Costa Júnior – Precisamos de momentos de relaxamento, para respirar ou até mesmo momento pra ficar parado mesmo, sem fazer nada. Também é produtivo, o cérebro precisa descansar, precisa também estar munido de coisas prazerosas para que ele possa liberar, por exemplo, a dopamina, endorfina, que são hormônios neurotransmissores relacionados ao prazer. Se você ficar só no trabalho e na expectativa de cumprir prazos, aí vai ter um grande acúmulo de cortisol. Que é o responsável pelo estresse. E isso vai desencadeando algo muito maior, porque funciona como uma bola de neve. Por isso da explosão na procura de terapia. Os consultórios estão lotados, abarrotados de pessoas que adoeceram emocionalmente, psicoemocionalmente, durante essa essa situação de pandemia, infelizmente. É necessário, sim, pausas. O cérebro precisa também estar sem fazer nada e até atividades prazerosas, para que ele possa ser mais produtivo. Pessoas que vivem atribuladas, exacerbadas não dormem bem e um dos grandes indicadores de que a sua saúde mental não está indo bem, é o sono. E se você não dorme bem, você não produz

Quem está em home office também tem essa necessidade? Como isso pode ser feito, quais dicas podem ajudar?
Carol Costa Júnior – Interessante que quem está em home office também sente a necessidade de provar e mostrar que está sendo produtivo. O home office não diminui o trabalho, pelo contrário, existe também uma cobrança muito grande. Estar em casa tem que produzir tanto quanto produzia presencialmente ou até mais. Tem-se essa impressão. Ou seja, o trabalho só foi pra casa, não quer dizer que você vá relaxar e tal. Dependendo da tensão que você tenha, o interessante é que você consiga conciliar as demandas exatamente com o turno do seu trabalho. Vou produzir tal coisa agora pela manhã, à tarde eu vou finalizar tal coisa. Começar a ter uma rotina e não prospectar coisas complicadas nem difíceis e nem acelerar o seu processo de trabalho, porque certamente o seu cérebro vai cobrar, vai cobrar lá na frente. Temos que respeitar nossos limites, assim também como temos que respeitar nossas pausas para garantir uma boa saúde mental e, consequentemente, uma boa produtividade.

Algumas dicas para melhorar o tempo e manter a saúde mental
1. Metas. Estabeleça metas de pequeno, médio, longo prazo, não vá com muita sede ao pote.

2. Organização. Você tem prazos, tem tempo, metas, mas você é um ser humano, é necessário que respeite. É necessário que você saiba os seus limites. Você pode atender todas as demandas se tiver o mínimo organização e periodicidade.

3. Atenção a sintomas – Muitas pessoas reclamam de cabeça, tonturas, sudorese, irritabilidade, distúrbio do sono, a falta dele, a insônia, descontrole do apetite, são sinais de que você já está sendo afetado pelo estresse. Saiba perceber essas nuances e ao menor sinal busque ajuda especializada, procure um psicólogo. É importantíssimo que você saiba ler esses sinais e interpretar os sintomas do que está acontecendo com você e também com pessoas próximas.

Não é novidade que a região produtora de grãos do Piauí há anos aguarda a conclusão de várias obras de infraestrutura, em especial das estradas de escoamento das safras de milho e soja que ano após ano quebram recordes de produtividade. A novidade agora é que mesmo com recurso garantido, projeto concluído e obra licitada o trabalho não segue e ainda pode impedir o aproveitamento dos trechos de estrada que estão em fase de conclusão.

Enquanto o Piauí segue para se tornar o maior destaque na produção nacional de soja,3 milhões de toneladas, o Idepi (Insituto de Desenvolvimento do Piauí) deve concluir um dos três trechos de asfaltamento prometidos pelo Governo, no entanto o pedaço de estrada de 26km corre o risco de levar nada a lugar nenhum, já que os demais trechos, mais antigos e de responsabilidade do DER (Departamento de Estradas de Rodagem), não saem do papel. O trecho que está sendo construído pelo Idepi está orçado em R$ 19,5 milhões e começa a 16 km depois da cidade de Baixa Grande do Ribeiro, sentido Currais e leva até depois da sede da Bunge Alimentos, no quilômetro 43,36.

“Será um trecho de estrada que vai ficar no meio da Serra sem ligação nenhuma com a rodovia que é a chamada Rodovia da soja. O secretário de fazenda, que também é coordenador do Pró Piauí, esteve no cerrado há um mês e apresentou um projeto aí muito ambicioso. Ele prometeu um conjunto de recuperações e de obras muito significativo e mostrou disposição financeira para isso. Inclusive hoje a única obra que de fato está sendo tocada no estado é com recurso estadual, que é uma obra PI-392 do segundo trecho que foi licitado através do Idepi”, afirma Alzir Neto, presidente da Aprosoja Piauí (Associação dos Produtores de Soja do Piauí).

Trechos de responsabilidade do DER são esperados desde 2013

A PI-392 passa pelas principais regiões produtoras; Uruçuí, Baixa Grande do Ribeiro, contempla uma parte Santa Filomena, Bom Jesus, Currais e Palmeiras. Funcionando como grande cinturão, um grande anel, sendo um eixo central de leste-oeste, que liga a outra rodovia também de extrema importância para o escoamento de grãos do Piauí, que é Transcerrados, que é um eixo norte-sul.

Segundo informa a entidade representativa dos produtores, desde 2013 as obras que são da responsabilidade do DER são aguardadas. São dois trechos importantes, um deles de apenas 16k m e que é o principal, cuja obra não anda. Neste trecho houve uma retomada em setembro do ano passado com a construtora Terracon. O valor da obra é de R$ 4,5 milhões.

Não é a primeira vez que produtores cobram agilidade

Em outubro do ano passado a enxurrada destruiu i outro trecho da PI-392 que está sob responsabilidade do DER. A estrada que vai de Currais a Bom Jesus ficou completamente destruída e os produtores tiveram que realizar a recuperação para poder receber os insumos e não prejudicar o plantio.
Diante da morosidade do Departamento em recuperar o trecho que rompeu logo na primeira chuva o Sindicato Rural de Bom Jesus adiantou a recuperação investindo cerca de R$ 300 mil. Na época uma nota chegou a ser emitida pelo DER na qual o órgão alegou ser de responsabilidade dos próprios produtores o rompimento da estrada. A nota oficial do órgão foi rechaçada pelo Sindicato.
Segundo o Departamento, as obras de asfaltamento – que interliga municípios de Currrais, Bom Jesus e Baixa Grande do Ribeiro devem ser entregues totalmente pavimentadas até o inicio do próximo ano através do Pro Piauí. Em meio a esta situação também a manutenção dos demais trechos de estradas da região, que possui mais de 500km de estradas interligando fazendas e cidades que necessitam de infraestrutura, não está sendo realizada.
Segundo Alzir Neto, diante de toda morosidade que o poder público vem demonstrando em solucionar a questão de infraestrutura na região, o temor dos produtores é de que o asfalto prometido se resuma aos 26km realizados pelo Idepi, que ficarão em cima da serra levando nada a coisa nenhuma.

Os produtores rurais de Baixa Grande do Ribeiro foram surpreendidos com uma decisão do Tribunal de Justiça que transformou da noite para o dia em latifundiário uma pessoa que não tinha área nenhuma.
A decisão concedeu posse de uma área de mais de 2 mil hectares beneficiado uma pessoa com base em um suposto Contrato de Concessão expedido pelo Interpi em área anteriormente alienada pela antiga Comdepi, mas nem o Interpi reconhece a validade desse contrato. A Vara Agrária chegou a reconhecer a grilagem praticada no caso.
Produtores e advogados consultados e que atuam na região vêem muitas similaridades entre os casos de grilagem recentes que estão ocorrendo no cerrado do Piauí e os que ocorreram na Bahia e resultaram na operação Faroeste.

Para o Advogado Júnior Martins, atuante na região, e Presidente da Subseção de Uruçuí da Ordem dos Advogados do Brasil, o caso se assemelha a outros ocorridos no passado.  “Infelizmente não é a primeira vez que isso ocorre na região. As ações praticadas pelas gestões anteriores do INTERPI ainda não tiveram a correção implementada pela atual gestão, o que contribui para esses casos em Baixa Grande do Ribeiro, que mais de 90% de seus imóveis rurais foram alienados pela antiga Comdepi, de forma completamente regular, já reconhecida na Justiça Federal, inclusive”, explica.

Os produtores também reforçam a preocupação. “A Aprosoja está atenta e clamando aos magistrados para conferir a segurança jurídica a quem é realmente produtor na região. Os números estão para mostrar que o Piauí, o Brasil, são movidos pelo Agro. Em dezembro do ano passado tivemos um ‘novo borracheiro’, uma pessoa que, igual ao que ocorreu na Bahia, foi abençoado pelo judiciário com uma área gigantesca da noite para o dia. O produtor não pode dividir sua preocupação do plantio e colheita com o risco de decisões judiciais que mudam tudo da noite para o dia, e contra tudo que está no processo”, finaliza o presidente.

Com a articulação do deputado Henrique Pires (MDB) o valor de R$ 168 mil referente a aquisição de uma ambulância para a cidade de Júlio Borges , extremo sul do Piauí, a mais de 600km de Teresina, já foi depositado em conta.

O prefeito Eduardo Henrique do PP, divulgou o novo depósito e falou sobre a importância do novo recurso. Em Júlio Borges. “Agradeço ao deputado Henrique Pires pela destinação dessa emenda que é de fundamental importância para o município”, afirmou o prefeito.

No ano passado,  logo quando iniciou a crise da pandemia da Covid-19  o deputado Henrique Pires destinou mais de 80% de suas emendas para a saúde, realizando inclusive o remanejamento de algumas emendas de outras áreas para a saúde. “Foi uma ação que  beneficiou Júlio Borges e outras cidades, era necessário reforçar os  recursos da saúde e  assim fizemos”, explica o deputado.