Autor: Katya D'Angelles

Graduada em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Piauí, com especialização em Jornalismo e Marketing Político e Ciência Política. Atuou como repórter e editora de política nos Jornais Meio Norte e Diário do Povo e na Revista Cidade Verde. Atualmente é colunista do Portal Teresina Diário e responsável pela edição no site Alepi.

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Na cidade de Batalha, 160 km ao norte da capital do Piauí, Teresina, o presidente Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Henrique Pires, participou de uma visita técnica a 3 sistemas de abastecimento de água, dois já estão prontos e um está em andamento. A visita aconteceu na última sexta-feira, 30/3.
Só em Batalha estão sendo executadas 19 obras. É o maior conjunto de obras de abastecimento feito em toda a história do município, principalmente nas comunidades rurais. Ao todo a Funasa está investindo cerca de R$4 milhões. São obras de abastecimento que a Fundação está realizando não apenas em Batalha, mas em outras cidades da região, como Esperantina.
Na Comunidade Xixá, 8km da zona urbana de Batalha, o sistema irá beneficiar mais de 20 famílias. “Tem gente que nasceu e se criou esperando essa obra e agora ela chega de verdade” afirma Guilherme Carvalho, presidente da Associação de Moradores.
Henrique Pires lembra que após a entrega da obra a parte que cabe à Prefeitura de Batalha será a de educação para o uso sustentável do abastecimento. “É ajudar a comunidade a entender que o abastecimento é para uso doméstico, tem que zelar, nada impede que cada família tenha sua hortinha, mas a água é para uso doméstico não para plantar uma roça inteira, essa é uma preocupação que a Funasa tem, mas que na hora da assinatura dos convênios as prefeituras devem se comprometer” explica.
Foram visitadas aa obras das comunidades Xixá, Carnaúba Amarela e São Raimundo, todas na zona rural de Batalha. Na Carnaúba Amarela obra também já chegou na fase de ligações domiciliares.

Site Funasa 

O Brasil tem uma corrida contra o tempo no que diz respeito a universalização do saneamento básico. Nesta corrida, o Piauí ainda está entre os últimos colocados e no ranking das capitais com os piores desempenhos  está Teresina. A capital figura entre as seis piores, segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SINS), ao lado de Natal-RN, Manaus-AM, Belém-PA, Porto Velho-RO e Macapá-AP.

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Até 2032, foi o prazo estabelecido entre os países subdesenvolvidos com a ONU para que todos as cidades do mundo tenham cobertura total de saneamento básico, o Brasil terá muito trabalho.

Seis anos já se passaram, depois de divulgada a meta da universalização do saneamento básico, estabelecida em 2012 pelo Governo Federal e pela Organização Mundial de Saúde. Apesar de alguns esforços, os avanços foram pequenos. Estes e outros temas que tocam nos maiores desafios das gestões municipais serão discutidos entre os dias 13 e 15 de março no Congresso das Cidades.

Para o presidente da Fundação Nacional de Saúde – Funasa, Henrique Pires, ao lado do grande volume de recursos que são necessários para solucionar o problema, a conscientização tanto dos gestores como da população de que as obras de saneamento são as mais importantes para os municípios ainda é um grande obstáculo.

“Avançamos, mas ainda falta muito. Precisamos sempre ter em mente que a gestão do saneamento, apesar de ser uma obra que não será vista todos os dias pela população, é a obra que faz com que o prefeito economize com saúde, e assim possa investir em outras áreas”, afirma.

A Funasa tem sido parceira dos municípios nesta corrida. A entidade, através das parcerias com os prefeitos, tem conseguido alguns avanços nas cidades. “Mas todos esses grandes avanços contaram com a conscientização dos gestores, podemos citar os exemplos de municípios como Água Branca e Bom Jesus”, afirma.

Somente nos últimos dois anos, foram assinados cerca de 200 convênios com prefeitos do Piauí para várias áreas. “A participação na Funasa no Piauí é importante à medida em que temos um Estado no qual mais de 90% das cidades possuem até 50 mil habitante, que é exatamente o raio de atuação da Funasa. Porém, sempre vamos precisar do empenho das duas esferas: município e Governo Federal”, acrescenta.

A estimativa é que para cada R$ 1 investido em saneamento se economizam R$ 5 nos gastos com saúde, internações e atendimentos principalmente às crianças. Henrique Pires lembra que no caso de Água Branca, a obra que proporcionou o avanço do saneamento na cidade teve participação da Funasa, mas também contou com a visão dos gestores. “Veja que não foi uma obra que começou e parou, ela atravessou gestões e hoje a cidade está prestes a chegar aos 100% de cobertura”, explica.

cidadeverde.com
26/02/17, 08:50

A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) vai beneficiar 11 municípios em Minas Gerais, em situação emergencial de febre amarela. A seleção disposta na Portaria nº 89, do Diário Oficial da União (DOU), por meio do Departamento de Saúde Ambiental, descreve os critérios para celebração de convênios com a finalidade de combater o vetor da doença, com ações específicas para projetos de Educação em Saúde Ambiental. Foram destinados recursos no valor de R$ 100 mil, no mínimo, para cada projeto, totalizando R$ 1,1 milhão.

Os municípios do estado selecionados foram: Caratinga, Ladainha, São Sebastião do Maranhão, Imbé de Minas, Piedade de Caratinga, Ipanema, Poté, Itambacuri, Teófilo Otoni, Ubaporanga e Malacacheta. A seleção levou em consideração o cenário epidemiológico de cada município e a situação de emergência decretada pelo Estado que, em 20 de janeiro, apresentou 206 casos notificados.

A ação está sendo realizada de forma complementar a atuação do Estado e do Ministério da Saúde, que vem atuando nas questões de controle (vacinas) e atendimento ambulatorial. O presidente da Funasa, Henrique Pires afirma que o recurso será destinado para buscar uma solução emergencial aos municípios com maiores notificações da doença. Ele declarou ainda que a Funasa continuará buscando mais recursos para a ação.

Os 11 municípios selecionados deverão acessar o Portal dos Convênios (SICONV), por meio do endereço eletrônico: www.convenios.gov.br/siconv, cadastrar e enviar as propostas, para análise em conformidade com os critérios estabelecidos pela Portaria Funasa nº 560, de 4 de julho de 2012, que institui Programa de Fomento às Ações de Educação em Saúde Ambiental.

O desembargador Paulo de Tarso Mello e Freitas, ocupante da cadeira número 24 da Academia Piauiense de Letras, faleceu na manhã desta segunda-feira (23), aos 86 anos. O magistrado estava internado no Hospital São Marcos para tratamento contra o Alzheimer e sofria de infecção urinária.
O corpo do desembargador foi sepultado no cemitério Jardim da Ressurreição. Além de imortal e presidente da APL, também foi presidente do Tribunal Regional Eleitoral, da Associação dos Magistrados e corregedor do Tribunal de Justiça do Estado. Atuou também como promotor, delegado e se elegeu vereador de Teresina.
Sua atuação na literatura foi especializada na área do Direito. Entre as principais obras escritas por Paulo Freitas estão “Crime e Latrocínio”; “O Menor no Direito do Trabalho”; “Sentenças no Cível”; e “Sentenças no Crime”.
Com o falecimento do acadêmico, regimentalmente a Academia deverá fazer um panegírico, um momento de homenagem ao acadêmico falecido. Depois, uma nova eleição será marcada para que um novo membro ocupe a cadeira. Esse processo eleitoral é conduzido por uma comissão, que registrará as candidaturas e procederá os trâmites. Na data marcada, os 39 membros da APL poderão votar tanto presencialmente, para os que moram no Piauí, como através de voto enviado pelos Correios, para aqueles que moram em outros estados.