Autor: Katya D'Angelles

Graduada em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Piauí, com especialização em Jornalismo e Marketing Político e Ciência Política. Atuou como repórter e editora de política nos Jornais Meio Norte e Diário do Povo e na Revista Cidade Verde. Atualmente é colunista do Portal Teresina Diário e responsável pela edição no site Alepi.

As medidas de prevenção e combate ao mosquito transmissor da dengue exige atenção redobrada devido ao cenário de pandemia da Covid-19, já que o risco de uma nova epidemia pode agravar o quadro de transmissão do novo coronavírus.

De acordo com os dados divulgados na edição de outubro do Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde, órgão do Ministério da Saúde, até o mês de setembro, o estado de São Paulo concentrava a segunda maior taxa de incidência de dengue com 206.779 casos, ficando atrás apenas do estado Paraná, que registrou 262.664 casos da doença.

Nas cidades com até 500 mil habitantes, o destaque no estado de São Paulo é Catanduva, que registrou 7.611 casos da doença até 21 de setembro deste ano. Já nos municípios com até 1 milhão de habitantes, Ribeirão Preto aparece em segundo lugar no ranking nacional com 18.088 casos no período. Outra cidade paulista com um alto índice de dengue é Campinas, que no grupo nacional de localidades com mais de 1 milhão de habitantes, ocupa a quinta posição com 4.110 casos neste ano.

De acordo com a médica infectologista Sílvia Fonseca, diretora regional de infectologia do Sistema Hapvida, que administra o Grupo São Francisco, as medidas de prevenção e de combate ao mosquito transmissor são necessárias para evitar uma epidemia da doença, que possui condições de ocorrer em qualquer localidade.

“O risco de termos uma epidemia de dengue sempre existe no Brasil. Temos quatro sorotipos diferentes de vírus da dengue e temos o mosquito transmissor em todas as cidades brasileiras”, ressalta a infectologista.

Ela afirma que um eventual cenário de epidemia da dengue pode agravar os casos de contaminação da Covid-19, já que facilitaria a transmissão, principalmente, pela aglomeração nos hospitais.

“Se tivermos as duas epidemias juntas (dengue e Covid-19) haverá uma grande aglomeração de pessoas nas emergências, o que pode facilitar, inclusive, a transmissão de Covid-19 para quem lá estiver por causa de dengue”, comenta Sílvia.

A médica infectologista observa ainda que alguns sintomas são similares entre as duas doenças, mas que, diferente da dengue, os casos de desenvolvimento da Covid-19 são acompanhados de sintomas respiratórios.

“Os sintomas são muito parecidos como febre, dor de cabeça, dor no corpo, mas a grande diferença é que a Covid-19 também tem sintomas respiratórios como coriza e tosse, o que não acontece com a dengue. É importante ressaltar que as duas doenças podem progredir para a morte, por isso, a detecção e o tratamento precoce podem ajudar a evitar enfermarias sobrecarregadas e casos graves”, conclui Silvia.

Pelo menos 20% da área destinada ao plantio de soja do Piauí para a safra 20/21 já está plantado e mais de 200 milímetros de chuva já se acumularam na região do Cerrado piauiense. O avanço, apesar das dificuldades estruturais, segundo o presidente da Associação dos Produtores de Soja do Piauí (Aprosoja Piauí), Alzir Neto, o momento é bastante otimista para o Agronegócio do Piauí e mais uma vez o estado tem todas as condições de bater recordes de produção com um crescimento de 10% na área de soja. “Estamos muito otimistas porque as condições climáticas já proporcionaram essa largada muito boa e nosso crescimento só não é maior por falta mesmo de infraestrutura”, afirma.

O otimismo se dá pelo fato de que as primeiras chuvas que caíram na região na última semana de outubro e primeira semana de novembro já proporcionou que o plantio se iniciasse em praticamente todas as regiões Baixa Grande do Ribeiro, Ribeiro Gonçalves, Uruçuí, Sebastião Leal e Bom Jesus. “Diferente do que aconteceu no ano passado estamos com condições muito boas para o plantio de soja e a área de milho deve se estabilizar no que foi o ano passado”, acrescenta.  Outro fator importante para o aumento da produtividade tem sido o investimento dos produtores em novas tecnologias e melhoria de sementes, produzindo cada vez mais com volumes menores de chuva.

A estimativa de produção de grãos do Piauí , segundo o 10º Levantamento de Grãos, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), mostrou a expectativa de que sejam produzidos 4,7 milhões de toneladas de grãos no Piauí, mas a Associação de Produtores de Soja do Piauí acredita que a estimativa será superada.0



A cada ano, 13,7 milhões de pessoas tem um AVC (Acidente Vascular Cerebral) no mundo, 5,5 milhões morrem e atualmente, existem 80 milhões de sobreviventes de AVC, segundo informações da World Stroke Organization prevenção podem evitar 90% dos casos.  O AVC é a segunda causa de morte no mundo e a primeira causa de incapacidade. Autoridades em saúde são unânimes em chamar atenção para a importância da atividade física para redução dos riscos de AVC.

Mas o que praticar atividade física influencia na redução dos riscos de um AVC? O médico cardiologista do Hapvida, Mauricio Paes Landim, explica que um dos motivos é o fato da atividade física trazer uma série de benefícios para o sistema cardiovascular e um deles é a redução da arteriosclerose. “Ela, a atividade física aumenta o bom colesterol e com isso evita a instalação da arteriosclerose que é o acúmulo de gordura na parede dos vasos que é uma das principais causas do acidente vascular cerebral”, explica. Segundo o médico a redução da obesidade também é um fator importante para a prevenção dos casos de AVC.

São inúmeros os benefícios da prática da atividade física quando o assunto é o AVC. Com a prática do exercício se previne também a diabetes mellitus que por si só já é um fator de risco para a arteriosclerose. “Com a atividade física melhora o aproveitamento da glicose pelo organismo”, acrescenta o médico do HapVida.

Foi aprovado ontem (27) em reunião conjunta das Comissões de Constituição e Justiça e de Defesa do Consumidor o projeto de lei que prevê o prazo de 12 meses para o parcelamento das contas de energia em atraso no período da pandemia da Covid-19. Coma a aprovação pelas comissões a proposta já está pronta para ir a plenário. “Isto dará mais fôlego aos consumidores porque hoje a empresa está querendo que os débitos sejam quitados em seis meses e muitas pessoas, inclusive os pequenos empresários e o consumidor estão passando por dificuldades sem a menor condição de quitar estes débitos num prazo mais curto”, afirma Henrique Pires. A proposta de autoria dos deputados João Madison, líder do MDB, e Henrique Pires (MDB) recebeu o parecer favorável do deputado Gessivaldo Isaías (Republicanos) na CCJ. O Projeto de Lei Ordinária 121/2020) dos deputados garante o parcelamento em até 12 vezes dos valores das contas devidas pelos consumidores de energia elétrica e de água no Piauí.

No mais recente ranking dos 50 municípios brasileiros com maior valor de produção agrícola, apenas 4 estados do Nordeste aparecem e o Piauí é um deles, com o município de Baixa Grande do Ribeiro, a mais de 600km de Teresina, que é a única cidade piauiense entre as 50 cidades do Brasil com a agricultura mais rica. O valor médio da produção dos 50 municípios com maior valor da produção é de R$ 1,521 bilhão. Nesse grupo de munícipios, os maiores valores são observados em Sorriso (MT) R$ 3,946 bilhões.
A lista é elaborada pela da Coordenação-Geral de Avaliação de Política e Informação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Além do Piauí constam na lista Bahia, Maranhão e Pernambuco. O estudo do Mapa é feito com base em dados do IBE. A cidade de Baixa Grande do Ribeiro, que também tem o maior PIB percapta do Piauí. Na contramão a cidade é também está, de acordo com o IBE, onde menos há investimentos do poder público tanto na esfera estadual como na esfera federal.
Na contramão da lista do Mapa estão os investimentos públicos, pois Baixa Grande figura na lista das cidades do Piauí com menor índice de investimento da administração pública tanto estadual como federal e os dados são de pesquisa da própria Fundação Cepro. Estão no estudo do PIB feito em 2017.
“Já alcançamos aqui em Baixa Grande vários destaques econômicos e sociais por conta dos investimentos do setor agrícola. Estamos entre os top 50, destaque nacional, hoje o pequeno município de Baixa Grande é internacionalmente conhecido, recebemos diretamente investimento dos Estados Unidos, Europa e Austrália. São dados positivos não só para o agronegócio, isso traz crescimento econômico para cidade e para a região como um todo. Temos convicção que podemos alcançar mais”, destaca o presidente da Associação dos Produtores de Soja do Piauí (Aprosoja Piauí), Alzir Neto.
Municípios líderes no valor da produção em 2019
1. Sorriso (MT)
2.Sapezal (MT)
3. São Desidério (BA)
4.Campo Novo do Parecis (MT)
5. Rio Verde (GO)
6.Cristalina(GO)
7.Jataí (GO)
8. Diamantino (MT)
9. Nova Ubiratã (MT)
10. Nova Mutum (MT)
11. Formosa do Rio Preto (BA)
12. Campo Verde (MT)
13. Primavera do Leste (MT)
14. Maracaju (MS)
15. Petrolina (PE)
16. Lucas do Rio Verde (MT)
17. Campos de Júlio ((MT)
18. Sidrolândia (MS)
19. Barreiras (BA);
20. Ponta Porã (MS)
21. Unaí (MG);
22.Itiquira (MT)
23. Paranatinga (MT)
24. Querência (MT)
25. Itapeva (SP)
26. Mineiros (GO)
27. Canarana (MT)
28. Luis Eduardo Magalhães (BA)
29. Brasnorte (MT)
30. Rio Brilhante (MS)
31. Correntina (BA)
32. Ipiranga do Norte (MT)
33. Dourados (MS)
34. Uberaba (MG)
36. Tapurah (MT)
37. São Félix do Araguaia (MT)
38. Paracatu (MG)
39. Balsas (MA)
40. Tasso Fragoso (MA)
41. Costa Rica (MS)
42. Porto dos Gaúchos (MT)
*43. Baixa Grande do Ribeiro (PI)*
44. Brasília (DF)
45. Montividiu (GO)
46. Igarapé-Miri (PA)
47. Sinop (MT)
48. Gaúcha do Norte (MT)
49. Riachão das Neves (BA)
50. Santa Rita do Trivelato (MT).