Autor: Katya D'Angelles

Graduada em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Piauí, com especialização em Jornalismo e Marketing Político e Ciência Política. Atuou como repórter e editora de política nos Jornais Meio Norte e Diário do Povo e na Revista Cidade Verde. Atualmente é colunista do Portal Teresina Diário e responsável pela edição no site Alepi.

Dor de cabeça pode ser um sinal grave para a saúde que requer mais atenção e cuidados. Esta atenção deve ser redobrada neste período de intenso calor e baixa umidade que estamos vivenciando atualmente em Teresina, o famoso BR Ó BRÓ. No calor e baixa umidade o corpo tende a se desidratar e isso acarreta alterações no metabolismo que podem desencadear fortes crises.
Por isso a hidratação frequente é a principal medida de prevenção a vários fatores de risco para saúde que o tempo seco e as altas temperaturas podem causar. A desidratação pode levar a um desequilíbrio na entrada e saída de sódio e potássio das células o que faz o metabolismo se alterar e isto pode gerar crises de enxaqueca.
A neurologista do Hapvida, Nina Abreu, explica que há cuidados que devem ser rotineiros em relação a cefaleia, comumente conhecida como dor de cabeça. Segundo ela há fatores e sinais de alerta que sempre devem ser monitorados e ao aparecerem a ajuda médica deve ser procurada. “A mudança de padrão dessa cefaléia, essa que faz você acordar pela intensidade da dor”, explica a especialista. A idade também é um fator de risco para a cefaleia. A neurologista explica que em crianças com idade inferior a cinco anos e em pessoas com mais de cinquenta anos é necessária mais atenção aos sintomas.

O treco da PI-392, por onde passa 60% da produção de grãos do agronegócio do Piauí, está sendo recuperado desde ontem (16) pelos próprios produtores da região. Diante da urgência da necessidade de tornar o trecho trafegável para o recebimento dos insumos da safra 2020/2021, os agricultores perceberam que não poderiam esperar pelas ações do DER-PI (Departamento de Estradas de Rodagem). Para tornar o trecho que rompeu, na última segunda-feira (12), trafegável novamente estão sendo investidos cerca de R$ 300 mil por parte dos próprios produtores.

“O agronegócio do Piauí terá um crescimento na sua área plantada entre 7% a 10%. Estamos preparando o solo em véspera de plantio, as empresas transportadoras se negam a trazer insumos, tudo fica mais caro, como é o caso das mineradoras de calcário porque o trecho mais uma vez ficou intrafegável na primeira chuva. O preparo da terra não pode esperar a burocracia do poder público em resolver questões como esta. É um problema antigo que vivemos e nunca se resolve”, lembra Moyses Barjud, do Sindicato dos Produtores de Rural de Bom Jesus.

A PI-392 é um importante entroncamento por onde passa a produção de grãos das regiões de Uruçuí, Baixa Grande do Ribeiro e Bom Jesus até chegar no Maranhão pela cidade de Tasso Fragoso onde segue para o porto de Itaqui em São Luís. Vários trecos da estrada se tornam intrafegáveis no período das chuvas e este ano a primeira chuva pegou os produtores exatamente na semana de início do plantio.

“Falta de confiança gera impactos na economia e aumenta custos”, afirma economista

Em toneladas, segundo dados da Associação dos Produtores de Soja, a expectativa de produção no cerrado do Piauí é de mais de 2,5 milhões e cerca de 73% desta produção já foi vendida por isso os produtores não podem arriscar ter prejuízos e gerar prejuízos para a e economia do estado esperando as melhoria das estradas. Apesar do Governo do Estado ter divulgado nota afirmado que iria enviar equipes para a recuperação do trecho.

“Os produtores movidos pela falta de confiança no poder público nas ações do estado estão arcando com os custos da falta de confiança, entendem que agindo mais rapidamente, mesmo com um custo mais alto, ainda assim é melhor do que esperar o estado. Os custos são muito maiores para a iniciativa privada e o detalhe é que a falta de confiança é tão grande que eles estão dispostos a arcar com estes custos para não comprometer a safra que está num momento crucial”, analisa o economista Fernando Galvão”

Segundo Galvão a economia toda funciona com base em expectativas, seja dos consumidores, seja das empresas, o Governo tem suas expectativas e os empresários também e principalmente a agricultura. A confiança, segundo ele é um ativo muito importante da economia sendo fator gerador de efeitos positivos. “Isto se reflete na economia como um todo não é só no agronegócio”, afirma. Ele acrescenta que é um ponto muito ruim para a economia quando não existe confiança e essa atitude dos produtores acaba falando também para outros investidores, mas que o momento está positivo para o agronegócio e os produtores entendem que é arriscado esperar e que poderão recuperar seus custos no futuro.

Foi reconhecida pelo Governo do Estado, através de lei nº7.403 de outubro de 2020, a utilidade pública da a Aprosoja Piauí (Associação dos Produtores de Soja do Piauí). Ligada a Associação nacional, a Aprosoja Piauí existe desde 2013, mas ainda não tinha sua utilidade pública reconhecida, apesar dos vários projetos sociais e parcerias com prefeituras de cidades da região do Cerrado do Piauí que já foram executados por intermediação da entidade.

A exemplo do trabalho feito para arrecadar e distribuir insumos médicos para ajudar no combate a Covid-19. Recentemente a Associação fez a entrega de insumos hospitalares para o Hospital Regional de Bom Jesus e a muitas outras cidades desde o início da pandemia. A lei que reconhece a utilidade pública da entidade é de autoria do deputado estadual Henrique Pires (MDB) foi sancionada pelo Governo e publicada no Diário Oficial do Estado esta semana. “É uma condição legal que credencia a nossa entidade para executar e ampliar mais parcerias, inclusive com a gestão pública”, explica Alzir Neto, presidente da Aprosoja Piauí. O deputado estadual Henrique Pires é o atual presidente da Frente Parlamentar de Defesa da Agropecuária no Piauí

 

Teresina vive o período mais quente e seco do ano e a queda na umidade do ar tem provocado diversos sintomas. O grande número de focos de incêndio em Teresina tem afetado ainda mais as pessoas que já sofrem normalmente com sintomas nas vias respiratórias. “Além do tempo seco estamos vendo aumentar o número de queimadas, a fumaça é um componente que ajuda a piorar estes sintomas. Inalar fumaça pode danificar a traqueia e as vias respiratórias e até mesmo os pulmões”, explica o otorrino do Hapvida Jean Guimarães.

Doenças como bronquite alérgica podem ser agravados por conta da fumaça. Não é à toa que os atendimentos por problemas respiratórios aumentam neste período do ano. Entre os sinais de que há sofrimento com o tempo seco estão a ardência nos olhos e/ou no nariz; garganta seca, dor de garganta, nariz entupido, secreção do nariz.

Em virtude da baixa umidade tem-se observada uma maior incidência de epistaxe, sangramento nasal , em crianças e idosos principalmente. Por isso algumas medidas simples do dia a dia podem ajudar a melhorar as condições adversas causadas pela baixa umidade uma das principais delas é manter uma boa hidratação, consumindo entre dois a três litros de água todos os dias é uma das principais medidas. Evitar a proximidade com incêndios tentar umidificar os ambientes com o uso de vaporizadores, bacias com água e toalhas molhadas. O uso dos umidificadores de ar por até sessenta minutos ajuda bastante.

Medidas simples podem ajudar quem já sofre com o problema

A administradora de empresa Iara Mota sabe muito bem o que significa conviver com estes sintomas desde cedo, mas conta que a situação fica pior a cada ano. “Sempre fiz uso de uma medicação por causa dos problemas alérgicos que desde cedo sempre acometeram minha saúde. Esse período é o que mais sofro com sequidão na garganta, espirros, a garganta e ouvidos, falta de ar, tudo proveniente da baixa umidade e poeiras que essa época do ano por causa do clima seco e queimadas tende aumentar bastante”, afirma.

“É recomendável o uso nasal de soro fisiológico sem conservantes para auxiliar na redução dos efeitos da baixa umidade sobre a mucosa de vias aéreas superiores e evitar a prática de atividade física nos horários críticos que estariam entre 9 e 17 horas, principalmente se for realizada ao ar livre”, afirma o especialista do Hapvida.

Iara tenta amenizar os problemas respiratórios como uso de umidificador, toalhas molhadas, bacias com águas espalhas no quarto. “Em alguns casos uso de aparelho aerosol quando a falta de ar “ataca” mesmo”, conta. Outra medida que tem ajudado muito, segundo ela, é não manter a temperatura do ar-condicionado muito baixa e uso de toalhas molhadas espalhadas pelo quarto.

Quem também comemorou a entrega de casas do Residencial Parque Brasil foi o deputado estadual Henrique Pires (MDB). Segundo o deputado a obra também é resultado de um esforço conjunto com sua participação quando ocupou o cargo de secretário nacional do saneamento básico no Ministério das Cidades. Foi graças aos recursos federais empregados no Governo de Michel Temer, através da Secretaria Nacional de Saneamento que as obras de drenagem para a construção do residencial foram possíveis. “É muito bom ver que o resultado de um trabalho feito lá atrás, quando ocupei espaços em Brasília, está chegando assim aos teresinenses”, afirmo o parlamentar. A obra foi executada com investimentos de R$ 114 milhões, liberados durante a atuação do deputado eleito Henrique Pires na Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental.