Em parceria, a Academia Piauiense de Letras e a Universidade Estadual do Piauí farão no próximo sábado (27) uma oficina destinada a professores, escritores, bibliotecários, estudantes e público em geral sobre a forma correta de manuseio de obras literárias e instrumentalização para pesquisas.
A oficina “Pesquisa explorativa em acervos especiais: organização, manejo, conservação e acesso” será ministrada pela professora Alícia Duhá Lose, pertencente ao setor de Filologia Românica do Instituto de Letras, departamento de Fundamentação Para o Estudo das Letras da Universidade Federal da Bahia.
Segundo a professora Raimunda Celestina, organizadora do evento, esta é uma oportunidade para as pessoas que lidam com acervos bibliográficos aprimorarem a técnica de manuseio das obras e organização de pesquisa. “A oficina pretende instrumentalizar aqueles que mexem com livros, colocando os fundamentos para pesquisa em acervo. Primeiramente pensei em contemplar os acadêmicos da APL, que lidam diariamente com livros fazendo pesquisas para suas obras, também possuem bibliotecas pessoais. Mas é uma oficina enriquecedora para todas as pessoas que trabalham com livros. Então, está aberta a quem tiver interesse”, destaca Raimunda Celestina.
A oficina acontecerá das 8h às 12h, custando uma taxa de R$ 50,00, na sede da Academia Piauiense de Letras.
A Academia também fará, na mesma oportunidade, o lançamento do livro Teodoro Bicanca, de Renato Castelo Branco. Essa é uma das obras integrantes da Coleção Centenário, que vem se configurando o maior esforço literário já visto no país. Sua pretenção é lançar, até 2017, mais de 100 obras em comemoração ao centenário da Academia.
Segundo o presidente da instituição, Nelson Nery Costa, os acadêmicos tem se debruçado sobre a localização de importantes e seculares obras, que já não haviam mais exemplares disponíveis no Estado, para que sejam reeditadas e colocadas à disposição do público leitor. “Vem sendo uma grande força-tarefa em busca das mais importantes obras já escritas no Piauí, como também temos dado um olhar especial para o que nossos acadêmicos estão produzindo agora, novas e antigas obras que constituem todo essa história de amor à literatura que a Academia vem vivenciando ao longo desse centenário”, afirma Nelson Nery.