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A morte do vereador Sales do município de Água Branca, proprietário de um dos estabelecimentos mais famosos do Piauí chamou atenção para um problema que muitas pessoas não sabem que possuem e também para o cuidado com o manuseio dos alimentos. Sales que era alérgico a camarão consumiu um prato que pode ter sido manuseado junto com o fruto do mar e terminou sendo vítima de uma crise alérgica.

Segundo Alessandra Gayoso, nutricionista do Hospital Rio Poty, a descoberta das alergias alimentares acontece geralmente na infância e podem ser controladas com a não ingestão dos alimentos. A reação alérgica é causada quando o organismo tem uma resposta ao alimento ingerido. “Essas alergias afetam o sistema imunológico e também podem ser de três tipos; Ige mediada, Ige não mediada e mista”, explica. A Ige mediada geralmente se manifesta em até 30 minutos após a ingestão do alimento, a não mediada é mais tardia.

Os frutos-do-mar estão entre os principais alimentos que mais causam alergia tanto entre adultos como em crianças. Além deles, ovos, leite, amendoim e frutas secas também comumente causam reações alérgicas. Segundo a nutricionista do Hapvida NDI, um dos principais cuidados para evitar tais reações é olhar bem os rótulos dos alimentos na hora de comprar e, também, ter cuidado no preparo e manuseio com os alimentos. Ela explica que detectar se existe mesmo uma alergia ou apenas um mal-estar causado pela ingestão é importante para o diagnóstico.

“Quando for percebido que um alimento causou o mal-estar a indicação é realizar os testes necessários, sendo comprovada a alergia é preciso excluir totalmente esse alimento da sua dieta, inclusive tendo cuidado para que na hora da preparação da comida não entre em contato com os demais alimentos de forma alguma para não ocorrer a contaminação cruzada, como, por exemplo, misturar colheres na preparação do alimento”, explica a nutricionista.

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) relativos a julho de 2022, apontam que o Piauí registrou 561 focos de incêndio, representando um incremento de 120% no comparativo com o mês anterior.

Com a chegada do BR-O-BRÓ, aumentando a temperatura e reduzindo a umidade do ar, cresce a preocupação quanto a uma prática ‘cultural’ nociva: a queima irregular do lixo.

O biólogo e coordenador de Engenharia e Meio Ambiente da Raiz, empresa vinculada ao Grupo Natus Ambiental, Rafael Marques, alerta para a necessidade da destinação correta dos resíduos sólidos, especialmente nesse período.

Com o cuidado evita-se danos ao meio ambiente e ocorrências que podem culminar na mortandade de animais e até mesmo de humanos. “Como nós sabemos, o Piauí apresenta um clima semiárido e durante os meses de setembro, outubro, novembro e dezembro, há uma grande incidência de incêndios. O próprio INPE no ano passado registrou um grande número de incêndios no Piauí, em que o Estado ficou em segundo entre os Estados nordestinos em foco de incêndios, isso pode ser em decorrência do descarte irregular de resíduos, seja na própria queima cultural desse resíduo pela população”, pontua.

Ele acrescenta que, além de poluir o ar, essa prática pode causar incêndios florestais e até mesmo no próprio descarte irregular desses resíduos, uma simples garrafa de vidro, ou um caco de vidro com a incidência da luz solar, com a vegetação seca, devido ao período, pode sim causar um foco de incêndio. “E esse foco pode atingir proporções maiores e causar mortandade de animais, das plantas e até mesmo causar prejuízos financeiros e mortes humanas”, comentou Rafael Marques.

No Piauí, o Grupo Natus Ambiental atua há mais de 12 anos, promovendo a destinação adequada dos resíduos, trazendo soluções alinhadas ao meio ambiente e aos parâmetros dispostos na legislação. “Para evitar isso a população deve realizar a destinação correta desses resíduos, seja destinando a coleta pública ou a empresas devidamente licenciadas e essas serão responsáveis por destinar esses resíduos em áreas regulares, como os aterros sanitários”, orienta o biólogo Rafael Marques.

O aleitamento materno é a principal e mais importante fonte de alimentação das crianças recém-nascidas e é recomendada como alimentação exclusiva pela Organização Mundial de Saúde até os 6 meses, após esse período os responsáveis já podem introduzir outras alimentações de acordo com o desenvolvimento do bebê.

Estudos comprovam que o aleitamento contribui para a redução em 13% de mortalidade até os 5 anos. Isso porque o leite materno contribui para o fortalecimento da imunidade. No entanto, além da importância da amamentação, é preciso cuidar da saúde mental e emocional das mães nesse período tão delicado.

No mês de conscientização da amamentação, a psicóloga do Sistema Hapvida, Ivana Teles, explica a importância do bem-estar das mamães, que também merecem atenção, devido ao estresse que pode surgir e impactar no humor da mulher, resultando no burnout.

“Esse é um momento em que as mães vão se sentir naturalmente mais cansadas e exaustas, com todas as obrigações que precisam cumprir, como os cuidados com os filhos. Temos observado um movimento cada vez mais comum de mães cada vez mais exaustas, os problemas são justamente os excessos, o que acaba gerando um prejuízo na vida dessas mulheres. Com a exaustão física e emocional, pode ocorrer a alteração de humor, como irritabilidade, tristeza e medo. Sentimento de impotência, culpa, de se questionar se realmente está dando conta, o que pode desencadear na Síndrome de Burnout Materna”, colocou.

A especialista aponta a importância da rede de apoio para essas mães, e assim, estabelecer uma divisão de tarefas. “É importante que ao perceber esses sintomas as mães peçam ajuda, busquem o acompanhamento de psicólogos e psiquiatras, sabemos que nesse período surgem alterações hormonais que irão impactar no humor. Ter uma rede de apoio, familiares, esposo, pai da criança e outros. É necessário saber que não é possível dar conta de tudo, então, deixe para amanhã, a saúde vem em primeiro lugar”, orientou.

Projeto de Lei quer garantir que cadastro de reserva tenha a mesma quantidade de vagas ofertadas nos concursos da Segurança Pública. A intenção do deputado Henrique Pires (MDB), autor da proposta, é que o Governo do Estado garanta mil vagas no cadastro de reserva para as mil vagas que pretende ofertar em concurso do próximo ano. Segundo o deputado a garantia dos recursos para a realização do concurso já está prevista na Lei Orçamentária de 2023, por isso o Projeto de Lei vai ao encontro do que anseia a sociedade.

O cadastro de reserva é formado por candidatos aprovados além do número de vagas disponíveis. Isso acontece para preencher vagas dos servidores que se aposentarem, pedirem exoneração porque passaram em outro concurso ou demais situações em que o cargo ficar vago. Caso a proposta do deputado seja acatada, o mesmo número de vagas do edital destinadas ao chamamento será também o de vagas para o cadastro reserva,

“Está no plano de Governo do candidato Rafael Fonteles realizar concurso para mil vagas, nesse caso, nesse concurso então já teria que estar garantido por lei que tenha também mil vagas no cadastro de reserva, sempre o cadastro de reservas terá de obedecer à quantidade de vagas que forem ofertadas, se for mil, serão mil, se for quinhentas será quinhentas para o cadastro reserva”, explica o parlamentar.

Cigarro comum, narguilé e cigarro eletrônico são extremamente prejudiciais à saúde em sua totalidade, mas os danos à saúde cardiovascular causados pelo uso do cigarro tem sido cada vez mais relatados por pessoas jovens. É o que relata o cardiologista Ricardo Nogueira, do Sistema Hapvida. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o mundo apresenta, anualmente, 40 milhões de novos jovens fumantes entre 13 e 15 anos.

“É muito frequente no consultório do cardiologista os casos de pacientes jovens, com menos de 40 anos que chegam a enfartar e o único fator de risco identificado é o tabagismo”, afirma o médico. Segundo o cardiologista são pacientes que não tem histórico familiar, não sofrem de diabetes, não sofrem de nenhuma outra comorbidade, não possuem nenhum fator para doença cardiovascular, mas fumam. O fumo pode causar cerca de 50 tipos de doenças.

Uma situação que preocupa os especialistas é o aumento do uso do cigarro eletrônico, que foi um instrumento utilizado para as pessoas deixarem de fumar, mas que agora tem sido usado como cigarro convencional. O coração é um dos órgãos mais atingidos pelas 4.700 substâncias tóxicas existentes no cigarro. O médico do Sistema Hapvida lembra que o uso do cigarro eletrônico é tão prejudicial à saúde quanto qualquer outro tipo de cigarro.

“Aumenta, também, o risco de doenças cardiovasculares”, acrescenta Ricardo Nogueira, lembrando que o tabagismo reduz em onze anos a expectativa de vida da mulher e em 12 anos a expectativa de vida dos homens. Entre as doenças causadas pelo fumo estão a angina; infarto agudo do miocárdio; hipertensão arterial; aneurismas; acidente vascular cerebral e tromboses.