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Uma reivindicação antiga dos produtores de grãos do cerrado piauiense, o anúncio de que da construção da ponte unindo as cidades de Ribeiro Gonçalves e Tasso Fragoso no Maranhão foi bastante comemorada pelos agricultores piauienses que lutam desde 2006 pela realização da obra.

“Foram vários pleitos com a participação da Associação dos Produtores de Soja do Piauí mostrando a importância desta obra, várias reuniões e debates, várias idas a Brasília sensibilizar sobre esse tema. Assim, consideramos, sim, que essa é uma grande notícia para o setor e vamos acompanhar essa licitação e o andamento do processo”, afirma Rafael Maschio, diretor-executivo da Aprosoja Piauí.

A construção da ponte, que os produtores chegaram a propor custeio do próprio bolso, foi anunciada na semana passada pelos senadores Ciro Nogueira e Elmano Férrer. A obra será realizada através do Ministério da Infraestrutura e os senadores piauienses anunciaram a publicação do edital. Com a ponte o escoamento feito em travessia de balsa deixará de ser a única forma dos produtores da região usarem a BR-330, uma das rodovias mais importantes para o transporte dos grãos produzidos no sul do Piauí. Atualmente a travessia de cada caminhão carregado custa cerca de R$ 250 para atravessar cada caminhão em balsa.

A obra está orçada em R$ 25 milhões. Conforme o Ministério da Infraestrutura, a ponte de Ribeiro Gonçalves terá cerca de 120 metros de comprimento e vai ser executada pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte). O resultado do edital de licitação deve ser divulgado no dia 29 de agosto

Foi aprovado na última semana no plenário da Assembleia Legislativa, um projeto de Lei Ordinária que torna obrigatória a manutenção de postos de atendimento a passageiros nos aeroportos do Piauí nos horários comerciais. As empresas, segundo o projeto, também terão que manter atendimento de pelo menos três horas de antecedência aos voos para vender passagens, realizar trocas, atendimentos referentes a bagagem e outras necessidades dos passageiros.

O Projeto de Lei nº89/2019 é de autoria do deputado Henrique Pires (MDB) e segue agora para sanção da governadora Regina Sousa. A multa prevista para as empresas que não cumprirem a lei varia entre R$ 1 mil e R$ 10 mil, bem como o risco de suspensão do seu funcionamento.

A lei dá ainda prazo de seis meses para que os estabelecimentos façam as adequações necessárias para o seu cumprimento. “É inegável a má qualidade desse atendimento nos aeroportos e aqui estamos falando de direito do consumidor que não é cumprido”, afirma o deputado Henrique Pires.

O Instituto Tartarugas do Delta completou 10 anos de existência no último dia 9 de julho e só agora será reconhecido por lei sua utilidade pública. O projeto é de autoria do deputado estadual Henrique Pires (MDB). A entidade desenvolve desde 2012 trabalhos de pesquisas, envolvimento comunitário, conservação e educação ambiental com tartarugas marinhas no litoral piauiense.

Segundo Werlane Mendes, bióloga e vice-presidente do Instituto Tartarugas do Delta, o reconhecimento vai permitir que a instituição tenha mais visibilidade perante a sociedade civil, quanto a prestação de serviço socioambiental realizada com animais ameaçados de extinção no litoral do Piauí. “Vale ressaltar que estamos falando de uma extensão de praia que compõe a unidade de Conservação Federal APA Delta do Parnaíba que precisa ser protegida para garantir os serviços ambientais desenvolvidos por este ecossistema e sua biodiversidade”, explica.

Henrique Pires explica a principal motivação para apresentar a proposta foi possibilitar que o Instituto tenha condições de firmar parcerias importantes de acordo com o que a legislação exige. “É uma entidade de grande importância para o nosso litoral e para o Piauí como um todo, necessita do apoio do poder público e o primeiro passo foi dado com a ação Legislativa, editar a lei reconhecendo a utilidade pública”, avalia o deputado, que também é presidente do MDB Sócio Ambiental ao nível nacional.

Através do título de utilidade pública a instituição pode buscar alternativas para conseguir fomentar as atividades de pesquisa e conservação realizada no litoral piauiense, através de possibilidades de receber doações de pessoas jurídicas, participar de editais, receber recursos públicos bem como, fortalecer o diálogo com o poder público (politicas públicas).

CONHEÇA MAIS SOBRE O INSTITUTO

O Instituto Tartarugas do Delta é uma instituição sem fins lucrativos que foi fundada no dia 9 de julho de 2012, com o objetivo de desenvolver trabalhos de pesquisas, envolvimento comunitário, conservação e educação ambiental com tartarugas marinhas no litoral piauiense. Vale ressaltar que estamos falando de uma extensão de praia que compõe a unidade de Conservação Federal APA Delta do Parnaíba que precisa ser protegida para garantir os serviços ambientais desenvolvidos por este ecossistema e sua biodiversidade. O trabalho de conservação de tartarugas marinhas realizados pelo Instituto Tartarugas do Delta contribuiu para apresentar o litoral piauiense como uma área importante de reprodução no cenário nacional.
O menor litoral da costa brasileira apresenta características ambientais relevantes que permite ser um sítio de desovas das cinco espécies de tartarugas marinhas que frequentam o Brasil, principalmente da espécie criticamente ameaçada de extinção, conhecida como tartaruga-de-couro. As atividades de conservação realizada pelo Instituto ajudam na preservação das espécies, manutenção dos ecossistemas costeiros e contribui com o processo de gestão da unidade de conservação.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que, no Brasil, 15% das mulheres ou sete milhões, sofrem com a endometriose. Mesmo assim, há uma grande dificuldade no diagnóstico do problema. A endometriose é uma condição que pode ser muito dolorosa, causando sérias dificuldades na vida da mulher. O caso da cantora Anitta chamou atenção para o problema e colocou o tema em debate.

A endometriose ocorre quando o tecido uterino cresce fora do local correto, antes mesmo que a menina tenha sua primeira menstruação. Nos casos mais graves, elas acontecem não só quando o tecido do endométrio está presente em outros órgãos, mas também quando está fixado de forma profunda naquela determinada parte do corpo, chegando a crescer e a se fixar em um determinado órgão. Esta condição, causa danos profundos em pontos como bexiga, reto, ovários e trompas.

Segundo a ginecologista do Sistema Hapvida, Eduarda Viana, existe uma dificuldade clínica de diagnóstico da endometriose. “Cólica é um sintoma muito comum no dia a dia do médico ginecologista. Se não se suspeita de endometriose, não tem como realizar investigação adequada, pois os exames que identificam o problema devem ser realizados por profissionais especializados na área de endometriose”, explica a especialista.

Mas a associação de alguns sintomas pode ser um sinal de alerta importante para a mulher. Entre eles, estão a dor pélvica incapacitante, dor durante e após a relação sexual, sangramento uterino anormal, dor ao urinar e/ou evacuar e a infertilidade. “Ficar alerta a estes sinais, ajuda muito o profissional a identificar a necessidade de investigação para a endometriose”, acrescenta a médica do Hapvida.

Tratamento – Por conduta clínica, como mudança de estilo de vida, tais como realização de atividade física, dieta anti-inflamatória e uso de medicamentos, como anti-inflamatórios e anti concepcional para melhorar o padrão da menstruação. “Porém, nos casos refratários, a conduta clínica ou em pacientes bastante sintomáticos, nas quais os sintomas estão prejudicando a qualidade de vida da paciente”, explica Eduarda Viana.

O presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) deputado Henrique Pires (MDB) adiantou seu parecer ao projeto de lei do Governo do Estado que prevê a prorrogação da concessão do transporte alternativo no Estado, alterando a Lei nº 5.860, de 1º de fevereiro de 2009.
Segundo o deputado o parecer favorável pela constitucionalidade da matéria se deve ao grande interesse o interesse público. “Estamos aqui propiciando a continuidade de um serviço público considerado essencial, transporte alternativo de passageiros, sem restringir direitos”, confirma Henrique Pires.
A prorrogação por prazo estipulado de 10 anos das permissões para a realização do serviço de transporte alternativo intermunicipal de passageiros vai beneficiar a população mais carente, especialmente a que se desloca dos municípios chamados dormitórios para trabalhar nas cidades de maior estrutura. “Sem falar também na atual conjuntura em que o transporte tem pesado no orçamento da população e retirar essa opção seria prejudicar sobremaneira as pessoas mais carentes”, explica.
O relatório final do deputado deve ser apresentado na próxima reunião da CCJ. “E tenho certeza que a matéria terá total apoio da Casa”, finalizou o deputado.