Autor: AI COMUNICACAO ASSESSORIA

Após denúncia protocolada junto ao MPF (Ministério Público Federal), o abastecimento d’água para centenas de famílias na zona rural de São Braz, mais de 500 km de Teresina, será restabelecido. A denúncia foi feita pelo deputado estadual Henrique Pires (MDB). A rede de abastecimento realizada pelo Instituto de Águas do Piauí não estava atendendo a população por falta do restabelecimento da rede elétrica.

A rede de Várzea Branca faz parte do investimento de da ordem de R$ 12 milhões em 26 cidades para 80 sistemas simplificados de abastecimento, envolvendo também investimentos feitos pela Funasa que fez a perfuração dos poços de alta vazão. No caso de São Braz e dos demais municípios por envolverem também recursos federais, a denúncia foi levado ao MPF (Ministério Público Federal) e MPE (Ministério Público do Estado).

Depois de vários requerimentos e pedidos de informação por parte do deputado junto e empresa Equatorial Energia para que providenciasse a ligação energética dos sistemas, o deputado decidiu protocolar denuncia junto ao MPF. O abastecimento na localidade Tanque Velho, onde mais de 300 residências estavam sem água pela falta da ligação de energia, foi restabelecido na última sexta-feira (16). “Acreditamos que já seja fruto da ação do MPF já que a empesa Enquatorial simplesmente não explica porque não faz as ligações de energias dos sistemas. Vou continuar acompanhando o cado das demais cidades, pois isso é um absurdo”, afirma o deputado.

O deputado estadual Henrique Pires (MDB) apresentou, na Assembleia Legislativa do Estado, requerimento solicitando a criação de uma Comissão Especial de Inquérito com o objetivo de investigar as inúmeras reclamações contra a empresa Equatorial Piauí por falta de atendimento aos pedidos de ligação de energia para os Sistemas Simplificados de Abastecimento de Águas no Estado. Segundo o parlamentar, famílias em dezenas de municípios estão deixando de receber água na torneira por conta da Equatorial.

“Um sistema de abastecimento de água funcionando, com as pessoas vivendo dignamente, sem precisar ir buscar água em balde ou carros pipas é tão importante quanto um hospital funcionando. E a Equatorial não está fazendo a ligação desses sistemas, deixando essas famílias sem água”, destaca Henrique Pires.

“Nós já falamos com diversos dirigentes na empresa, já realizamos audiências públicas e a Equatorial faz ouvido de mercador. Isso não pode acontecer. Existem prioridades que a população precisa, por isso queremos a criação dessa Comissão que vai investigar a Equatorial e, além disso, vamos ao Ministério Público Federal e Estadual para apresentar as denuncias”, completou o parlamentar.

O Instituto de Águas e Esgotos do Piauí (laepi) está em fase de implantação de 80 sistemas simplificados de abastecimento de água em 26 municípios do Estado. O objetivo é amenizar o problema de escassez nas comunidades, abastecendo-as com água encanada, tratada e de qualidade para consumo e produção.

Os municípios contemplados são: Alagoinha, Alegrete, Altos, Campo Largo, Fartura, Floriano, Jaicós, José de Freitas, Luzilândia, Matias Olímpio, Morro do Chapéu, Nossa Senhora dos Remédios, Pio IX, Paes Landim, Patos, Santa Luz, Sigefredo Pacheco, Simplício Mendes, Teresina, Batalha, Esperantina, Jaicós, Jurema, Morro Cabeça no Tempo, Pajeú e União.

De acordo com o diretor-geral do Instituto de Águas, Magno Pires, o valor já investido foi na ordem de R$ 12 milhões em 26 municípios. Alguns sistemas estão, inclusive, em fases avançadas, já em operação. “Nós perfuramos também onze poços em Paes Landim, dos quais quatro já estão fornecendo água para a população”, enfatizou.

O diretor destacou ainda que mais poços também estão sendo perfurados em Simplicio Mendes, Alegrete, Sigefredo Pacheco, Batalha, Esperantina e Jurema. Em 2022, já estão assegurados R $22 milhões para obras de abastecimento de água em todo o Piauí. Porém após a entrega dos sistemas simplificados de abastecimento de água, o Instituto de Águas e Esgotos do Piauí esbarra na questão burocrática junto a Equatorial, pois após a conclusão da obra, se faz necessário a ligação de energia para o bom funcionamento dos sistemas, no entanto a população vem sofrendo, pois a Equatorial não vem cumprindo o seu papel.

A 5ª vara da Justiça Federal de Teresina (PI) determinou que o Instituto Federal do Piauí (IFPI) retifique edital de concurso vigente aberto para preenchimento de cargo de Cirurgião Dentista.

A determinação veio após o Conselho Regional de Odontologia do Piauí (CRO PI) entrar com ação judicial para que o IFPI respeite o piso salarial de 3 salários mínimos por uma jornada de 20 horas.

Por força da Lei Federal n. 3.999/61 o piso do dentista é de três salários mínimos para 20h. A ação tem como objetivo fazer com que o edital seja retificado e o direito dos profissionais dentistas seja respeitado.

A morte do vereador Sales do município de Água Branca, proprietário de um dos estabelecimentos mais famosos do Piauí chamou atenção para um problema que muitas pessoas não sabem que possuem e também para o cuidado com o manuseio dos alimentos. Sales que era alérgico a camarão consumiu um prato que pode ter sido manuseado junto com o fruto do mar e terminou sendo vítima de uma crise alérgica.

Segundo Alessandra Gayoso, nutricionista do Hospital Rio Poty, a descoberta das alergias alimentares acontece geralmente na infância e podem ser controladas com a não ingestão dos alimentos. A reação alérgica é causada quando o organismo tem uma resposta ao alimento ingerido. “Essas alergias afetam o sistema imunológico e também podem ser de três tipos; Ige mediada, Ige não mediada e mista”, explica. A Ige mediada geralmente se manifesta em até 30 minutos após a ingestão do alimento, a não mediada é mais tardia.

Os frutos-do-mar estão entre os principais alimentos que mais causam alergia tanto entre adultos como em crianças. Além deles, ovos, leite, amendoim e frutas secas também comumente causam reações alérgicas. Segundo a nutricionista do Hapvida NDI, um dos principais cuidados para evitar tais reações é olhar bem os rótulos dos alimentos na hora de comprar e, também, ter cuidado no preparo e manuseio com os alimentos. Ela explica que detectar se existe mesmo uma alergia ou apenas um mal-estar causado pela ingestão é importante para o diagnóstico.

“Quando for percebido que um alimento causou o mal-estar a indicação é realizar os testes necessários, sendo comprovada a alergia é preciso excluir totalmente esse alimento da sua dieta, inclusive tendo cuidado para que na hora da preparação da comida não entre em contato com os demais alimentos de forma alguma para não ocorrer a contaminação cruzada, como, por exemplo, misturar colheres na preparação do alimento”, explica a nutricionista.

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) relativos a julho de 2022, apontam que o Piauí registrou 561 focos de incêndio, representando um incremento de 120% no comparativo com o mês anterior.

Com a chegada do BR-O-BRÓ, aumentando a temperatura e reduzindo a umidade do ar, cresce a preocupação quanto a uma prática ‘cultural’ nociva: a queima irregular do lixo.

O biólogo e coordenador de Engenharia e Meio Ambiente da Raiz, empresa vinculada ao Grupo Natus Ambiental, Rafael Marques, alerta para a necessidade da destinação correta dos resíduos sólidos, especialmente nesse período.

Com o cuidado evita-se danos ao meio ambiente e ocorrências que podem culminar na mortandade de animais e até mesmo de humanos. “Como nós sabemos, o Piauí apresenta um clima semiárido e durante os meses de setembro, outubro, novembro e dezembro, há uma grande incidência de incêndios. O próprio INPE no ano passado registrou um grande número de incêndios no Piauí, em que o Estado ficou em segundo entre os Estados nordestinos em foco de incêndios, isso pode ser em decorrência do descarte irregular de resíduos, seja na própria queima cultural desse resíduo pela população”, pontua.

Ele acrescenta que, além de poluir o ar, essa prática pode causar incêndios florestais e até mesmo no próprio descarte irregular desses resíduos, uma simples garrafa de vidro, ou um caco de vidro com a incidência da luz solar, com a vegetação seca, devido ao período, pode sim causar um foco de incêndio. “E esse foco pode atingir proporções maiores e causar mortandade de animais, das plantas e até mesmo causar prejuízos financeiros e mortes humanas”, comentou Rafael Marques.

No Piauí, o Grupo Natus Ambiental atua há mais de 12 anos, promovendo a destinação adequada dos resíduos, trazendo soluções alinhadas ao meio ambiente e aos parâmetros dispostos na legislação. “Para evitar isso a população deve realizar a destinação correta desses resíduos, seja destinando a coleta pública ou a empresas devidamente licenciadas e essas serão responsáveis por destinar esses resíduos em áreas regulares, como os aterros sanitários”, orienta o biólogo Rafael Marques.