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O Tribunal de Contas do Estado e o Ministério Público do Piauí reforçaram o alerta às Prefeituras do Piauí para o fim dos lixões. Por isso, no último mês foi promovido um encontro com os prefeitos municipais e gestores ambientais para apresentar o projeto “Zero Lixões”. O prazo estipulado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) se encerra em 2024 e em solo piauiense, a extinção dos lixões ainda está distante de se concretizar.

No mês em que se celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente, o alerta versa para a destinação incorreta dos resíduos sólidos, haja vista que estimativa feita pelo TCE-PI aponta que 90% dos municípios piauienses têm lixões, ou seja, não destinam de modo correto os resíduos sólidos.

Desde 2012 o Piauí conta com a expertise da Sterlix Ambiental e Raiz Soluções em Resíduos, pertencente ao Grupo Natus Ambiental, que fomentam a gestão de resíduos de maneira eficiente e segura, sem danos ambientais e observando os parâmetros exigidos na Política Nacional de Resíduos Sólidos. Nesse âmbito, o coordenador de Engenharia, Segurança e Meio Ambiente da empresa, Rafael Marques, reitera a importância de se ampliar a conscientização quanto à gestão dos resíduos e relata os riscos inerentes ao descarte incorreto do lixo, pontuando a relevância do cumprimento dos parâmetros para uma proteção mais efetiva do meio ambiente.

“Os danos dessa prática são incalculáveis, dentre os principais estão a contaminação do solo, a poluição do ar e os riscos à saúde pública. O descarte inadequado de resíduos também leva à formação de ilhas de lixo nos rios, prejudicando a sobrevivência da fauna e flora de diversas regiões”, explica.

De acordo com Rafael Marques, os efeitos podem ser sentidos por muito tempo, visto que alguns materiais, como o plástico, demoram centenas de anos para se decompor. Outro problema causado pelo descarte inadequado de resíduos nos rios e terrenos baldios é a proliferação de insetos vetores de doenças, como o Aedes aegypti, que causa a dengue, a zica e a chikungunya. “Isso ocorre devido ao acúmulo de água parada no lixo, formando o criadouro ideal para esse mosquito”, destacou.

Maior sistema de saúde suplementar do Brasil, o Hapvida acaba de fechar parceria com a Science Valley Research Institute para produção de pesquisas clínicas. A aliança ajudará a companhia a aprimorar metodologias utilizadas em seus centros de pesquisas espalhados pelo país, nas cidades de Belém, Manaus, Fortaleza, Recife, Salvador, Natal, Belo Horizonte, Goiânia, Distrito Federal e Ribeirão Preto. Com a aplicação de tecnologias avançadas e inovação em ciência, competências da Science Valley, serão acelerados também o desenvolvimento de projetos de P&D em saúde e a produção de conhecimento técnico-científico no grupo.

“Queremos um novo posicionamento no mercado na proporção da nossa operação. Com essa e outras alianças que virão, seremos uma marca mais forte no campo da pesquisa, utilizando competências complementares para o desenvolvimento dos nossos negócios. A estratégia de ter institutos de pesquisa próprios que desenvolvam estudos clínicos é sempre salutar e continua sendo um fator crítico de sucesso do nosso grupo”, explica o diretor-executivo de Pesquisa & Desenvolvimento e Educação do Sistema Hapvida, Kenneth Almeida. “Contudo, para um grupo vertical de saúde do nosso porte, preferimos seguir também com quem já faz isso de forma competente. Por isso, escolhemos a Science Valley como parceira, levando em consideração sua forte experiência na realização de estudos clínicos”, finaliza.

A Science Valley foi criada em 2018 para promover a melhoria da saúde humana. Por meio de uma gestão multicêntrica, inédita no mundo, oferece serviços técnico-científicos em pesquisa clínica e P&D (pesquisa e desenvolvimento) em saúde focados em pacientes com doenças severas. Hoje, a empresa possui mais de 90 estudos em seu portfólio, mais de três mil pacientes recrutados e cerca de 30 estudos publicados em grandes revistas científicas. O último artigo, publicado na revista The Lancet, mostrou que o risco de trombose e morte em pacientes internados por covid-19 pode ser reduzido em 67% e que a conduta apontada no estudo pode evitar dezenas de milhares de mortes. Os resultados dessa mesma pesquisa foram, também no ano passado, apresentados no Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia e foi um dos mais esperados e comemorados pelos cardiologistas de todo o mundo.

“Essa parceria faz parte do processo de expansão que planejamos para 2022, pensando em nos tornar um expoente na pesquisa clínica, com visibilidade nacional, nas regiões onde o Sistema Hapvida atua”, afirma o co-fundador e CEO da Science Valley, Leandro Agati. “O diferencial da parceria foi, desde o início, a retaguarda e o amplo apoio do diretor executivo de Pesquisa & Desenvolvimento e Educação do Hapvida, Kenneth Almeida, em participar ativamente das reuniões de planejamento e lançamento do projeto”.

“O Brasil está passando por uma aceleração no número de ensaios clínicos depois da pandemia de covid-19”, explica o co-fundador e presidente do board da Science Valley, Dr. Eduardo Ramacciotti. “As estruturas de gestão para a pesquisa precisam atender de forma adequada os objetivos de estudos nas mais variadas áreas – daí a necessidade de ter um modelo de negócios que possa garantir a validade e o mérito científico do ensaio, bem como a qualidade e a eficiência da pesquisa clínica, além de ter condições regulatórias adequadas para o Brasil e outras partes do mundo. Estamos muito orgulhosos da parceria que fizemos com o Hapvida porque esta instituição tem o perfil de referência que buscamos em nossos parceiros”.

Com sede administrativa em São Paulo, a Science Valley já fechou importantes parcerias técnicas internacionais para projetos estratégicos de P&D com a Universidade de Illinois e Loyola Medical School (Estados Unidos) e ensaios clínicos acadêmicos para o tratamento da covid-19 com a Universidade de Cambridge (Reino Unido). A mais recente parceria acadêmica internacional foi fechada com o British Medical Journal e a Universidade da Califórnia.

“Com a Science Valley, o Hapvida se posiciona de maneira mais contundente e estratégica no campo de P&D em saúde, organizando melhor o nosso conhecimento, a nossa produção científica e avançando nas pesquisas. Isso representa uma ampliação do que já fazemos, uma vez que já que temos toda a estrutura necessária, incluindo os comitês de ética e de pesquisa científica e os polos regionais de pesquisa”, conclui Kenneth Almeida.

O valor de referência, determinado pelo Governo, sofreu reajuste acima do valor de mercado e com isso a maioria dos produtores que já realizaram contratos anteriores terão grandes prejuízos
Os produtores piauienses foram surpreendidos pelo reajuste da pauta fiscal do milho (tabela de preço que deve servir de base para o cálculo do ICSM). O ato normativo baixado pela Sefaz Piauí (Secretaria de Fazenda do Piauí) chegou sem nenhum conhecimento por parte dos produtores e em plena colheita da safra de milho no Piauí.
No ato, o Governo estabelece o valor de referência para venda a saca de milho a R$ 81; valor acima do valor de mercado, hoje praticado em R$ 70 a R$ 75. Os prejuízos dos produtores ainda não foram calculados, mas serão enormes, uma vez que a maioria deles já tinha contrato de comercialização pré-estabelecido e agora terão que pagar ao Estado um imposto maior do que o que serviu de base de cálculo para suas vendas.
A Associação dos Produtores de Soja do Piauí (Aprosoja Piauí) emitiu nota se manifestando contrária a nova situação que vai gerar grandes prejuízos ao setor. “Não houve um comunicado prévio, não houve uma discussão, nada. O setor foi simplesmente surpreendido em plena colheita em meio a entrega dos grãos que foram vendidos a um preço e agora serão entregues com o produtor pagando um imposto maior do que aquele que envolveu a negociação por isso emitimos a nota”, explica Rafael Maschio, diretor-executivo da Aprosoja.

O co-presidente do Sistema Hapvida, Jorge Pinheiro, recebe nesta quinta-feira (12), em Fortaleza, o Prêmio IBEF Nacional, promovido pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF), que aponta a escolha do nome representando o CEO mais admirado do país.

Na ocasião da solenidade, Jorge Pinheiro estará representado pelo empresário e conselheiro do Hapvida, o consultor expert em negócios e IPOs,Geraldo Luciano, peça fundamental para o ingresso da empresa na bolsa de valores brasileira e no plano de expansão. O executivo, inclusive já foi reconhecido pelo IBEF anteriormente, contemplado com o Prêmio Equilibrista em 2017.

Na solenidade, serão homenageados mais dois nomes: Pedro Lima, à frente do Grupo 3 Corações, com o Prêmio Equilibrista e Brisanet, empresa cearense, com o Prêmio Empresa Padrão.

Seguindo o contexto nacional, a próxima safra de grãos no Piauí deve ser uma das mais caras de toda a série histórica. Em entrevista à TV Cidade Verde nesta terça-feira (31), Alzir Neto, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja) no estado, afirmou que a previsão é de aumento nos custos da produção.

A previsão leva em conta o avanço do preço de insumos como fertilizantes, defensivos, herbicidas e o combustível. “De fato, teremos uma das produções mais caras do Piauí e do Brasil, em um contexto geral. Temos um cenário das commodities que tiveram uma elevação muito grande no custo”, explicou

“A moeda do produtor é o saco de soja, é a sua própria produção. Na safra passada, por exemplo, precisávamos em média de 12 sacas de soja para comprar uma tonelada de cloreto de potássio, hoje precisamos em média 45 sacas de soja para comprar uma tonelada de cloreto de potássio”, completou

Apesar de não prever a redução da área plantada no estado, o presidente da Aprosoja admite que a situação pode reduzir novos investimentos do setor e impactar a produtividade desta safra. “O cenário do sistema de crédito não é favorável, os juros estão mais caros e as operações mais complicadas de girar, então é uma ano extremamente desafiador”, disse.

Com o aumento dos custos, a produção de grãos pode se tornar menos competitiva em relação a de outros países, como os Estados Unidos, que ampliou sua área plantada de soja. “Nessa mesma época do ano passado o Piauí tinha algo em torno de 12% da safra comercializada, mas para essa não temos nem 5%”, revelou Alzir Neto.